sábado, 15 de maio de 2010

Desafios... Meu Deus..

Sendo Deus meu maior desafio, tenho certeza que ELE se cansou da minha falta de desafios, da minha incerteza e me colocou a diante de tantas opções que me confundiram mais ainda. Então ELE me fez lembrar que eu tinha opções ainda, não era prá ficar confusa, tinha que descobrir logo, porque o tempo passa e eu não percebia isso.
Comecei a correr, para acordar, para me cuidar, para ser mais feliz, de verdade correr, na rua, prá vida. E aqui estou eu, focada no meu projeto 50 anos, entendendo o passo a passo para chegar aonde quero. Para mim há alguns meses seria impossível me ver subir o Alto da Boa Vista sozinha e correndo, sozinha foi fácil, porque a corrida me deu esse presente, estar acompanhada de mim mesma com o maior prazer, mas subir o Alto, foi muito difícil, mas eu precisava, e ainda preciso, é o treinamento para meu objetivo. Fui subindo e pensando, se eu quiser eu paro, pego ônibus, carona, encontrei uma moça caminhando, chamei ela, ela não aguenta, mas eu é que sou a mais velha pensei com uma certa ironia maliciosa, e sai correndo forte, tá vendo?
E só fazem 8 meses que comecei meu Projeto 50 anos , correr enquanto posso, correr, conhecer meus limites e desafia-los na medida, conhecer a medida, evoluir, ter paciência para o passo a passo, ter perseverança e muita vontade para chegar de um dia de trabalho, saber que a jornada continua em casa e não desistir, sair correndo para chegar no objetivo. Mais uma conquista, o morro escalado.
é Meu Deus, sendo voce o meu maior desafio.... tá perto para eu chegar.

sábado, 8 de maio de 2010

A vida em movimento (ou Correr e Escrever me faz viva!)

Entendi que me olhar no espelho e ver e sentir me olhando o que eu preciso para viver, ou para me dar de presente a qualidade de cada segundo que vivo, é primordial a partir de agora.
Vejo que preciso estar em movimento o tempo todo, aprender a correr foi uma atitude a favor disso. Surpresa!!! Correr me trouxe um monte de coisas maravilhosas que fazem viva e feliz o tempo todo. Para começar escrever um diário e compartilhar ele com gente igual a voce, descobri o twitter, dentro disso, descobri pessoas que tem a mesma necessidade do movimento que eu, que corre, tem experiencias boas com isso, escreve e compartilha. Gente que vibra com suas vitórias, com suas metas alcançadas . Aí...dei um gás no blog e, escrever passou a ser também um habito(?) ou um costume, ( será a mesma coisa?) só sei que é diário, escrevo tudo que se passa em mim, descarto, uso, me dou esse direito, escrevo como corro, aprendendo , vencendo barreiras, timidez, imaginando enquanto corro, escrevendo o movimento. Dividir sem me envergonhar do que escrevo porque sei que é o meu sentimento, é o meu movimento, e isso me faz viva.

domingo, 2 de maio de 2010

Homenagem a Carlina


Mãe, eu queria escrever algo para voce, mas sempre penso no que a Júlia, sua neta querida escreveu e, nada que eu venha pensar fica diferente ou sequer expressa melhor minha saudade. Então Mãe te faço essa homenagem com o texto tão delicado e tão profundo da nossa Julinha.

where'd you go? i miss you so.

O único lugar que o minha mente e meu coração me guiam, quando eu penso na oportunidade de viajar para onde eu quiser, não sei bem onde é. Porém, eu sei que é lá que está o meu bem mais precioso, meu amor, a pessoa que eu guardei para sempre em um relicário que é o meu próprio coração: minha avó.
Não importa se lá as nuvens são feitas de algodão, se é quente ou frio, se é em outro plano ou em outro planeta. Se lá eu puder encontrar seus doces olhos, os quais minha vida inteira me tranquilizaram e me acolheram, se eu puder sentir a sua delicada pele, o calor de seu abraço e a inocência e amor que contem em cada som emitido em sua voz, eu estarei feliz. Nós duas iríamos caminhar e contar as novidades. Eu iria falar sobre escola, teatro, amigos, e ela iria ouvir tudo atentamente, porque ela
sempre está interessada. Ou simplesmente poderíamos ficar em silencio e ler nossos pensamentos, porque eles são conectados e com apenas um olhar podemos entender uma a outra. No final do dia ela se despediria, e eu, novamente, teria lágrimas nos olhos. Sinto que nunca vou ser madura o suficiente para despedidas. Mas mesmo assim, eu iria embora, porque as vezes não temos opções e mesmo que isso machuque nós temos que aguentar firme, ser corajosos, ou pelo menos fingir que somos.
Se um dia terei oportunidade de visitar este lugar, é um mistério. Mas sei que lá está a pessoa que eu mais amei na vida, e é lá que eu iria, sem dúvidas.