sexta-feira, 14 de setembro de 2012

" Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas..."
Voltei ao blog para homenagear não as cartas de amor, mas o AMOR, bem ridicula, se assim lhe parecer, mas com muita convicção que não sobrevivo sem ele. Em suas várias formas, sendo intensa e aproveitando todas as sensações que ele me proporciona.
Mas aqui, escrevo uma carta de amor. Uma carta ao meu amor, a minha alma gemea, a pessoa que torna minha vida digna de sorrisos,saudade, ataque histéricos, gargalhadas, que me faz ser completa como mulher.
Encontrar a "alma gemea" e ter certeza que é ela, é dificil, precisa estar atenta aos supostos acasos da vida. Nesse encontro não há restrições, imposições, mesmo diante de todos os impasses da vida, as condições que lhe são impostas como se fossem provas, a união não se abala. É impossivel não reconhecer, é impossivel não se unir.
Mesmo que sejam diferentes, qua as vezes até faça o outro sair do sério, mas nunca sofrer. Diferentes, mas que se misturem.
Mesmo que as vezes sua expectativas caiam por água abaixo, essas diferenças que te decepcionam, não vão muito longe e se dispersam, poruqe o seu espirito se completa com o outro. E aí...não tem como separar.
Assim... 10 anos que parecem um dia, esperando na janela, ouvindo a voz, olhando o olhar, sentir o corpo, gritar, morrer de rir, sentir ciumes, se sentir linda, recomeçar a vida todos os dias tendo a certeza que agora sim, é para vida toda.

" Mas, afinal
Só criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor.
é que são
Ridículas"




quarta-feira, 27 de julho de 2011


Bom dia 27 de julho de 2011!
Como é bom star viva hoje!
Há 18 anos, nascia minha segunda filha, a Júlia. Era um dia muito especial, aniversário de vida do meu pai, falecido 1 ano antes, eu só tinha 8 meses de gravidez....Chegou a hora, tudo muito diferente, da mesma forma que a primeira filha, eu queria muito a segunda, mas o esforço foi muito grande, mas chegou a hora, tão apressada quanto eu, veio antes, veio correndo me satisfazer.
Chegou para amenizar perdas, chegou para preencher nosso vazio.
Deu tudo certo, embora parecesse que não ia dar. Até meu pai veio olhar a neta, veio sim, eu vi. Juro!
Nasceu sob o signo de leão, "minha vida é um palco iluminado", precisa disso para vencer a timidez, lá em cima é uma leonina perfeita. Nasceu generosa demais, só se importando com as perdas morais. Nasceu tão compreensiva de dar vergonha a mãe pelas promessas não cumpridas.
Lindo dia voce 27 de julho, me trouxe um carinho do tamanho do mundo. Um apoio e um empurrão para vida.
Chegou 27 de julho, confesso que não gostei muito, chegou a hora de largar a mão apertada e deixar ir, chegou a hora de dividir com quem vai fazer ela amar, chegou a hora de tomar decisões na vida para seguir. Tomar decisões para o futuro, chegou a hora que tudo que eu mãe fiz, ensinei ou não, poderão fazer a diferença.
Feliz 27 de julho de 2011! Traga a luz de um dia de sol, faça o caminho da minha bebe feliz.
Lembre a ela que a felicidade é fugaz, mas que é muito fácil fazer- la se repetir na nossa vida.
Julia, meu amor, ser feliz é construir, é não perder tempo com lamentações, é ser resiliente com a vida. O que existe é a vontade de dar certo, o que não deu certo, é a experiencia que vai te fazer crescer.
Vai em frente, ser o que voce escolher, amar quem você quiser e puder e acima de tudo, se preparar para receber amor de quem tiver a felicidade de te amar.
Eu te amo!
Bom dia 27 de julho! Eu e a Júlia estamos aqui comemorando a vida.

quarta-feira, 27 de abril de 2011


Hoje é dia de Eduarda!
Hoje é dia de mãe orgulhosa, de mãe feliz. Hoje é dia de dizer- Valeu a pena! ou mesmo o velho cliche: " Voce está no caminho certo, tem futuro esta menina!"
Principalmente dizer que educar é difícil prá caramba, mas que vale cada lágrima, cada patada recebida, cada revolta sem causa, cada noite sem dormir quando voce olha a sua filha vencendo pelo talento, pela perseverança, pelo foco, pela educação que voce apostou e cumpriu.
Quantas vezes eu chorei escondida por ter dado um NÃO, as vezes até na dúvida, quantas vezes, sozinha, achava que podia estar fazendo a coisa errada, educando errado? Mas prossegui com a minha aposta, fui firme e fiquei e ainda estou aguardando os resultados.
Eles estão chegando da forma de responsabilidade e consequentemente de sucesso.
E eu,aqui no meu cantinho, sorrindo para vida, agradecendo essa graça divina de ver uma filha seguir o que voce ensinou e aceitar o que voce pretendeu, ver ela fazer disso tudo um foco e seguir em frente,
Hoje foi o dia de Eduarada, mas amanhã também vai ser e o que não foi o que se esperava hoje, vai trazer muito mais do que se esperava. Vai trazer o bem maior para vida: a EXPERIENCIA.
Vai minha filha, que todos os dias vão ser seu dia...de Eduarda.

quarta-feira, 20 de abril de 2011


Eu só queria vir dalí aqui... Niterói ao Rio de Janeiro.
Confesso que foi um esforço fenomenal, nao sei se por mais 1 ano depois da primeira Meia, ou se pelo trajeto que não achei charmoso e surpreendente como pensava, mas que o calor , que me fez o tempo todo me sentir dentro de um caldeirão perdendo as forças a cada metro e que não me deixou sequer olhar em volta.Fui sem relogio, aprendi a não estar competitiva. Me respeito, meus limites me avisam baixinho o que posso fazer e hoje, consigo ouvir. Tenho essa oportunidade , de fazer tudo o que quero, isso porque respeito meus limites.Não tento mais ser ou fazer o que não posso. Mesmo correndo literalmente contra o relógio, sendo cautelosa, foi muito dificil vencer esse trajeto.
O desafio parece bobagem, dá trabalho, com tanta coisa prá fazer na vida, com tão pouco tempo...
mas a cada desafio cresce a auto confianca e a satisfacao de estar viiva. Fazer coisas que nao
imaginava possiveis me faz muito mais completa. Viva.
Ouvir das pessoas mais novas aquele " Nossa!" É demais!
Nunca imaginei na vida que fosse atravessar Ponte Rio Niterói correndo. Aos 51 anos EU fui Estava tão ansiosa como a espera da noite Natal quando era criança, do telefone tocar, da viagem esperada, da mãe chegar em casa. Isso atrapalhou, as vezes a gente cria expectativa e esquece dos imprevistos .
Eu tentei, consegui terminar por pura determinação, em alguns momentos pensei em parar, esperar o onibus, pegar uma carona com os motoqueiros, senti medo quando vi algumas pessoas passando mal, dei a volta por cima no medo das conseqüências, me preparei mais psicologimente prá isso até que fisicamente , olhava prá frente e via o infinito de Perimetral. Foi então que ouvi de uma pessoa, só faltam 400metros. Olhei em frente e vi lá longe a chegada, respirei fundo e segui até, meio atordoada, cruzar a chegada, acordar e pensar...eu cheguei, atrasada no meu tempo, com o corpo acabado,mas plena por ter chegado a pé dalí/ aqui orgulhosa dessas pernas que graças a Deus podem me fazer uma mulher feliz. Volto aos treinos para a Meia Maratona do Rio Mas aí, já é outro desafio,outra história para começar.

domingo, 10 de abril de 2011

51 anos e o presente: A Corrida da Ponte.




Andei ocupada com meu aniversário, que falando nisso é a época mais leve e feliz do meu ano. Desde sempre, amo fazer aniversário, mesmo sabendo que cada aniversário chega mais um ano vivido.
Eu sei que a idade está na cabeça e todos os "bla, bla, blas" que ouvimos, mas o corpo sente a idade, não tem jeito, menopausa, artrite, ite ite, tudo que persegue uma máquina antiga, mesmo que de excelente qualidade, bem tratada, o Sr. Tempo é digamos, um pouquinho cruel.
Pois bem, eu fiz 51 anos, não me sinto vivida esses 51 anos, me sinto jovem, com planos, objetivos. Me sinto capaz, me sinto melhor, experiente, com uma visão melhor e mais clara da vida.
Posso compreender melhor, mas posso também ser bem melhor no meu lado pior...Enfim a cabeça, vai muito bem, o corpo bem cuidado, com muito mais dificuldade, é difícil se manter, mas conquistei o posto de atleta amadora, já ajuda, e muito.
Para isso me faço elogios todos os dias, me desafio como corredora , senior, mas corredora, evoluo sempre, respeito meus limites, mas sempre tento ir um pouco mais.
Esse um pouco mais de agora, será um grande barato, eu vou atravessar a Ponte Rio Niterói correndo, vou estar a 72m de altura quando pisar o vão central. Eu que com 14 anos, vi a inauguração dessa ponte, não imaginei que fosse passar correndo. Só de escrever, dá um nó na garganta e o coração bate. Vou precisar de concentração para passar olhando uma vista linda da minha cidade chegando, tomara que passem aviões por cima enquanto eu passo e vou separar a dedo as músicas que quero ouvir neste momento. Quero viver essa corrida e completar como o um grande presente de aniversário que eu me proporcionei. Aos 51 anos, chegar junto com um monte de pessoas que vivem com o mesmo gosto bom de viver e estar bem, com qualquer idade.

sábado, 12 de março de 2011

A Corrida da ponte - segundo round- E os treinos continuam...

Continuo na luta.
Continuo treinando e também...
Depois desse feriadão ( treinei livre), os treinos voltaram pesados, tiros e mais tiros, velocidade e resistencia, Muita subida, estou com as pernas doloridas. Isso tudo aliado a uma série de musculação muito dura. toda voltada para o fortalecimento das minhas pernas, tratar a minha canelite e fortalecer os braços para que não fiquem dormentes.
Ter corrido uma Meia Maratona antes dessa, me coloca em vantagem comigo , pois sei muitas coisas que devo fazer antes e enquanto corro também.
Imagino que cada corrida é diferente da outra, e em percurso totalmente diferente, pior ainda, mas a mínima experiência de correr mais de 2 horas seguidas, vale muito.
Isso me mostrou o quanto preciso de resistência. Não estou competindo e nem pretendo, quero completar dentro da minha meta.
Os longos são muito importantes para mim também, correr em lugares diferentes me estimula, entrar em desafios, medir minha evolução, tudo isso contribui.
Os treinos continuam, a dieta séria começa amanhã ( não vou beber nada), até abril estarei mais leve.
Correrei pela Ponte para comemorar o Projeto 50 Anos, faço 51 anos em 05 de abril, Será "a" comemoração da confirmação de estar feliz vencendo tantas coisas, medos, idade, ansiedade. E, por uma questão de vencer desafios, conseguir, sem ser tão exigente comigo, vou atravessar a Ponte correndo, sem ser rebocada, posso fazer isso, por isso...os treinos continuam.



domingo, 6 de março de 2011

Corrida da Ponte - A missão, ou diário para baixar a ansiedade.

Estava esperando , não sei bem o que, para começar a escrever sobre o que eu nem sabia que se tornaria a minha próxima meta. Continuar o meu Projeto 50 anos com uma corrida dessas.
Um lugar em que passo 1 vez por semana de carro e que me dá prazer em olhar a vista de Niterói ou do Rio, na ida e na volta, sem me incomodar com engarrafamentos, olho aquela baia, mar que não acaba mais, aqueles barquinhos que me parecem de brinquedo quando olhado de tão alto, sempre abro as janelas, sempre torço para ver aviões, que imensos passam bem pertinho da minha cabeça. Sinto muito prazer em atravessar a Ponte Rio Niterói. Agora vou passar nela correndo.
Para isso, preciso me preparar, sei que consigo fazer o tempo necessário, mas preciso treinar sério focada nela.
A ansiedade me deu a idéia de escrever a evolução dos treinos, preciso voltar a escrever também.
Descobri que o trajeto tem alguns metros a mais do que uma Meia Maratona, ok, não me assusta. Mas o tempo será um grande adversário nessa corrida. A Ponte não estará disponível por muito tempo.
Meus treinos começaram há quase 2 meses, com o acidente da torção no tornozelo no meu longo semanal, fiquei parada 10 dias, mas está tudo bem. Os treinos até então foram de força e resistencia, reclamei demais, mas o professor sabe o que faz. Os tiros( que detesto) estavam dentro e bem assiduos, não posso negar que eles fazem a diferença.
Por isso, hoje, no meu "médio" (inventei) da semana, consegui baixar em 5 minutos a minha volta na Lagoa. Ficou em 45m cravados os 7,540km.
Isso quer dizer que estou no caminho certo para vencer esse desafio e principalmente me sentir no topo do mundo quando pisar naquele vão central (fantasia rs).
E assim...os treinos continuam e os post no blog também.
Até!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

No meio do caminho tinha um "buraco"...



Tinha um "buraco" no meio do caminho, no meio do caminho tinha um "buraco".
Pois é, eu fui ao longo em Niterói com meu professor e poucas pessoas, hesitei um pouco, afinal, eram 6.30hs da madrugada, fui, preciso mesmo me diciplinar nos treinos pois a próxima meta é difícil.
Fui das barcas a São Francisco, passando pelo MAC (Museu de Artes Contemporâneas), Ilha da Boa Viagem, praias de Icaraí e varios lugares lindos e de vista linda (ehehehe, a vista é do Rio).
São 9k de ida e 9k de volta. Um excelente longo, fica a dica.
Mas voltando ao assunto, de teimosa cocloquei meu tenis velho, meu Lunnar race, leve como uma pluma, mas gasto de guerra sem condições de treinos. Tudo ia bem, mas tinha "um buraco " no meio do caminho e nele eu torci meu pé....ohhhh, sim, foi isso que aconteceu, cai num vazio de vozes, silencio total a não ser meu grito e a garrafa quicando no chão, voltei a ouvir para não me mexer, merda eu gritava MERDA, era minha volta, isso vai passar, não tá acontecendo, que teimosia, aos 50 anos me comportei como uma menina de 5 anos de tanta inconseqüência. Eu continuei a correr...tenis gasto, pé torcido, e sozinha, diminui a velocidade como se adiantasse algo, liberei o povo e continuei, adivinha???? Torci de novo e desta vez foi de doer a alma. Não consegui dar mais um passo. Que boba eu fui. Pé inchado , muita dor, voltei ao Rio para no médico descobri outra inconseqüência: fratura antiga no tornozelo causada por stress, correr além da conta.
Virei adulta, fiz gelo, imobilizei, descansei, estou bem, voltei hoje a correr muito leve e nada senti. Vou voltar aos poucos e com cuidado, " nunca me esquecerei que nomei do caminho tinha uma pedra" é uma pedra mesmo, que era a minha ansiedade, teimosia e auto suficiência, que por muito pouco pode me tirar o que me diverte, me faz saudavel e feliz.
Moral da história: Eu não sei de nada e ainda preciso aprender e não esquecer....

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

"Quando crescer quero ser igual a voce"

Depois de um dia daqueles...cheguei mais cedo em casa, quase não fui, mas a promessa da endorfina e consequentemente de me sentir alguma coisa melhor do que eu estava, me fez colocar meu tenis e ir para o treino.
Cheguei lá, meu carrasco (hoje ele me parecia assim) mandou eu aquecer 1,5km o que foi difícil, mas foi, aí veio a notícia. Treino progressivo, só que com um pequeno detalhe, era muito forte e forte, 1 de recuperação, nada de andar, só trote.
Eu estava pregada no chão, mas...navegar é preciso. Daquele jeito eu fui, mas um pequeno detalhe mudou tudo: na minha parada estratégica para pegar munha toalha, ouvi de uma mulher de uns 30 anos: "Quando crescer quero ser como voce". Óbvio que ela era grande, mas entendi naquela hora que eu era exemplo prá ela, que eu deixava a preguiça dela envergonhada. Sim, ela me disse isso com todas as letras e eu gostei muito de ouvir isso.
Até porque o meu Projeto 50 anos virou uma espécie de vontade de contaminar as pessoas com minha felicidade de estar ativa, inteira e cheia de gás aos 50 anos e, não vou negar que me orgulho de mim quando pessoas muito mais jovens que eu, me admiraram.
Só sei que esse detalhe mudou meu dia, ele ficou iluminado e me fez de novo, nem sei por quantas vezes , confirmar que fiz uma escolha certa e que uma escolha certa pode ser feita a qualquer tempo na vida.
Correr me faz feliz!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Re Começando os treinos

Poderia ser um post técnico, se eu tivesse alguma técnica para ensinar, mas só tenho entusiasmo, por isso o post fica mais do ladinho do incentivo.
O Projeto 50 anos poderia ter acabado em 2010, se eu não tivesse instituído na minha vida que não teria outra idade. Todos os anos daqui até sempre eu farei 50 anos. Terei um Projeto 50 anos todos os anos, isso com certeza vai me fazer viver.
O que eu queria mesmo era me preparar este ano para a primeira Maratona, mas não será definitivamente em 2011, ela vai ficar no Projeto de 2012.
Voltando a Meia, recomeçar é dificil, a dieta é pior, trabalhar o dia todo, treinar e ainda ter que fazer comida é coisa para mulheres, poderosas, heroínas, e eu sou "dessas" Pois é, por isso a dieta é dificil, mas correr acima do peso é muito pior. Eu tento, já emagreci 3,300kg, isso me faz sorrir na balança. Me sinto mais leve, meu pace fica melhor. Para as ladeiras que me colocam, para o volume que preciso fazer, quanto mais leve melhor.
Essa luta com a balança é injusta, tenho contra mim mesma, a menopausa, a idade e a necessidade de gastar muita energia para cuidar de todos que eu amo, a falta de tempo e principalmente a loucura incontrolável por chocolate, açúcar e afins.
Mas estou na luta, voltei com tudo: musculação, spinning e corrida, tudo com regras e eu bem diciplinada, vou seguir os treinos com todo gás, vai ficar em primeiro lugar, porque da minha satisfação pessoal vai sair o tudo que posso fazer por todos que estão a minha volta.
Foco na Meia e na Ponte, 21km que foram feitos em 2.15hs, vão ser percorridos em um tempo menor. Treino, diciplina e acima de tudo PRAZER!
Foi dado o pontapé inicial para o diário do segundo Projeto 50 anos!

domingo, 9 de janeiro de 2011


Voltei!
Acho que nem sei mais escrever um post, já faz muito tempo que decidi mudar o design do meu blog e por motivos operacionais ele só ficou pronto hoje.
Quando isso aconteceu, me senti meio assim( ) sabe? asssim... sem saber por onde começar. Tantas coisas tive prá contar, tantas corridas, a minha volta, a minha mudança de academia, minha nova meta, meu declinio de tempo por falta de treinos, minha recuperação de tempo...enfim, muitas coisas que ficaram só prá mim.
Talvez tenha sido bom mesmo, eu andava sem inspiração para muitas coisas, inclusive para correr, estava estressada de tanto trabalho, problemas, chateações e burrice, pois com tudo isso parei de correr assiduamente, o que realmente me faz muito bem.
Esperei mais um pouco, a inspiração não vinha... Até que chegou o dia da minha primeira corrida do ano, a São Sebastião, a corrida no dia do padroeiro da minha cidade. Primeira corrida oficial na nova academia, Pronto, é dela que vou falar.
Foi uma corrida muito pesada, verão, sol de janeiro, que mesmo em horário de verão, cozinha os musculos, frita a pele, um calor de Aterro de Flamengo, lugar tão lindo e tão quente.
Mas insisti e fui, desci um degrau para recomeçar. Corri 5 km, Estou levando a sério este recomeço, dieta, treino, musculação, sem chopp, vida saudável, preciso me sentir de novo bem como antes, quero ver minhas filhas orgulhosas de novo. Sem desvios de assunto, corri os 5 km na caldeira do Aterro, fui em frente, com muita gente, diminui meu tempo, já valeu, 32m, recomeço é assim mesmo, vou devagar, mas desta vez sem parar de novo, muito treino, corridas selecionadas e objetivo definido: A Maratona, pode nem ser este ano, mas chego lá.
Em tempo: Na corrida de São Sebastião, fiquei em 154 lugar no geral feminino, na frente de um monte de meninas bem mais novas.
Então...Bem vindos ao meu novo blog e fiquem comigo até a Maratona.


domingo, 26 de setembro de 2010

Mistureba de emoções

O que um corpo é capaz de fazer com sua cabeça ou vice e versa, na verdade mais vice e versa, a cabeça é quem se vinga, esse tal de sub consciente é maquiavélico, o corpo só obedece os comandos dele.
Amo correr, encontrei na corrida a solução para muitos impasses do meu corpo, ele se sente bem.
Porém, depois de conseguir alcançar um objetivo, a cabeça se acomodou, se tranquilizou e o corpo padeceu. Lesões, falta de folego, estafa. Voltei com gás, mas fui freada, uma revolução emocional , hormonal e prática, uma mudança de foco momentanea, mas muito forte que me parou, uma "mistureba" de sentimentos que refletiram nas pernas, na barriga, nas filhas que me cobraram com frases sutis " MÃEEEEEEEEE, como voce tá gorda! ou Mãe voce está com uma barriga EXTRA!! Tá rindo? Pois é, eu não ri, eu joguei mais essa no liquidificador interno para misturar mais.
Comecei de novo, conversei comigo e prestei atenção, quero me sentir bem de novo até mesmo para poder atender quem precisa de mim. Preciso me orgulhar de mim de novo, ter foco em mim de novo, objetivos, treinar como sempre , alcançar metas concretas como foi a Meia Maratona.
Quero tirar essa mistura desse liquidificador e ter certeza que foi necessário para sair lisa, leve , porém firme.
Quero minhas emoções fortes, porém claras. Quero que a minha "barriga extra não me incomode tanto ou suma de vez rsrs. Quero correr para alcançar o meu bem estar físico e mental de novo. Quero , na minha categoria 50-54 anos, chegar na frente. Sei que posso!
E, nessa "mistureba de emoções", saber sempre que fiz a escolha certa de tudo e todos na minha vida.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A volta! Ou recomeço, ou...



Definitivamente a Meia Maratona me balançou, foi um turbilhão, um vendaval , um tsumani na minha vida. Não dá para imaginar que uma corridinha de 21 km possa fazer essa reviravolta dentro de uma mulher. Mas fez! E como fez, fiquei no vácuo, parei com tudo, não entendi a que vim.
Realizar aos 50 anos, logo eu que sempre comecei e nunca chegava ao fim., realizei, cheguei. E agora?
Mas sobre isso eu já escrevi... Mas foi tão forte o sentimento que me bloqueou. Lutei muito para voltar, não que tivesse perdido o encanto, mas talvez, não quisesse perder aquela sensação de vitória do projeto 50 anos.
Mas voltei, ainda não como queria , mas estou voltando. Fiz 2 corridas , uma só de mulheres, a Lotus, a outra pela Inclusão Social, foi bacana, pelo percurso, as duas na orla do Leblon a Copacabana.
Foi dificil, meu tempo aumentou, me senti pesada, fora de ritimo, mas consegui e o mais importante, me satisfez e me deu aquela forcinha moral que eu estava precisando para voltar com tudo sem medo desse turbilhão de emoções, ou melhor, esperando essa adrenalina toda de novo, mas desta vez, com mais experiência para receber e aproveitar.
Eu tô voltando....Gostei do resultado. Continuo correndo em busca da minha saúde física e mental, estar de bem com meu corpo e aproveitar a vida que tenho como presente de Deus.

ome:MONICA DAVIDOVIC
Número de Peito:2817
Sexo:F
Equipe:
Tempo Final:00:39:28.20
Categoria:F5054
Modalidade:6k
Tempo Bruto00:40:47.75
Classificação Total636
Classificação por Categoria47
Classificação por Sexo634
Pace Médio00:06:34.70
Velocidade Média Total9,120

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Crônica para duas estrelas















Ser mãe não é só um estado físico, não é "simplesmente", não é uma alegria qualquer por um momento mágico. Ter um filho é decidir conhecer o amor "divino", isso é para poucos, pois esse amor vem em forma de furacão e calmaria, de posse e doação, de desepero e felicidade. Passamos a conhecer o limite, o contrário, o a favor de tudo, é ser contente até mesmo com o descontente. Isso é dificil demais, por isso Deus escolhe muito bem que vai receber este amor. Conhecer o céu e poder ter as estrelas que irão iluminar sua vida para todo o seu sempre.
Hoje, aqui estou lendo este livro da minha vida, 21 anos após a primeira vez e 17 anos depois da segunda vez, iluminada pela luz das minhas estrelas.
Tantos anos e para mim aquelas pequenas anjinhas, com olhar doce e implorando a segurança do colo quente de mãe, esperando o abraço que vai fazer passar todas as dores, continuam as mesmas, 21 e 17 anos depois, os olhares, mesmo que elas não percebam , continuam os mesmos
cada vez que uma ansiedade, uma dúvida, uma tristeza abalam seus corações, cada vez que o medo vem em forma de dor de barriga ou pressão baixa, mesmo que elas sejam auto suficientes, decididas, o colo quente é o remédio que acalma. Não sabem elas que cada vez que isso acontece eu perco um pedacinho de mim mesma, ver um filho triste é uma enxurrada, é um soco no peito de tirar o ar, é um sentimento de dor que só as mães podem sentir e ao confortar um filho e ve-lo sorrir é flutuar em nuvens, sentir cheiro de felicidade, isso também só as mães sentem.
Ver o tempo passar tanto tempo, ver se repetir aqueles dias que eu me tornei dona desta felicidade é muito. Tempo que diz tanto, que mostra em carne, osso e alma o que fizemos juntas, o time que formamos, apesar de todas as diferenças e discordâncias, temos em nós o amor, aquele que sempre escutamos dizer , o incondicional, o resiliente, o paciente, o santo, aquele amor que não precisa de nada para se fortalecer, só dele mesmo.
E quem disse que um ser humano não pode ter estrelas? Ontem, hoje e sempre o brilho das minhas estrelas me iluminam, me confortam, me fazem viver.
Obrigada Eduarda e Júlia por me escolherem para ser sua mãe!


domingo, 8 de agosto de 2010

Andei parada, morna, a meia maratona me assustou um pouco sim, passada a empolgação, fiquei assustada com os efeitos colaterais próprios para um corpo meio cansado de guerra, pelo menos de tantas batalhas. Os efeitos me levaram ao chão, caí feio em uma tentativa de volta aos treinos. Estou parada há duas semanas, sem correr, nem escrever....tempo de nada, porque pautei a minha vida em função dos desafios e estes em função da corrida, que me leva a grandes vitória.
Me faz escrever para espalhar para todos que eu consegui.
Fiquei meio no vácuo quando acabou a Meia Maratona, fiquei vazia, acabou e agora?
Claro que tenho muitos outros desafios para mergulhar, mas não consegui escolher, parece que ficaram faceis demais depois do último. Estou com muita preguiça, mas na verdade estou com medo. Cair duas vezes no mesmo percurso de treino me fez ficar mal. Me sentindo sem equilibrio. Velha... shhhhh ...foi horrível. Prá falar a verdade, nem estou no meu normal ainda.
Ainda não escolhi meu próximo desafio, preciso ter um para continuar, penso em emagrecer de novo, correr 30km, aumentar minha velocidade, ufa... ainda tenho vários para vencer, posso ficar mais tranquila, vou continuar, preciso achar o centro de novo. Acabar e publicar esse post vai ajudar. Firmar este compromisso por escrito, vai me impulsionar a voltar a correr sem medo de ser feliz, sem medo de ser derrubada por um detalhe . Sim, considero que contra minha vontade de continuar a minha idade é um detalhe muito pequeno, que o que me derruba é minha cabeça, mas ela também me faz continuar e saber quem eu sou de verdade.



domingo, 18 de julho de 2010


Foi a realidade intima e particular mais emocionante de muito tempo. Correr da Barra ao Aterro, a Meia Maratona do Rio de Janeiro, a minha cidade maravilhosa que só estava nas músicas e no nome, mas que se abriu para mim nesse trajeto, que me mostrou Deus na perfeição da natureza, que me livrou do medo de lugares fechados, que me mostrou que posso fazer bem o que me dedicar para tal. Eu cheguei, eu consegui, eu não parei, eu corri os 21km que há 8 meses pareciam inatingíveis.
Cheguei a Barra embaixo de chuva, minha família sonolenta me deixou e eu meio sem saber o que iria acontecer, mergulhei naquele mar de gente feliz e ansiosa, aquecimento com chuva, alongamento apertada na marquise, largada atrasada, o coração pulsava solitário naquele mar de gente. Foi dada a largada para o meu Projeto 50 anos, aquele que inventei para não envelhecer, passei pelo meu marido e filhas, abraços e beijos e emoção e confiança, corri para chegar, entrei no tunel, medo, mas eu conseguia ver a saida, a luz no fim do tunel, e o povo gritava, me senti melhor, cheguei. Cheguei na vista mais linda do Rio, o mar visto do Viaduto do Joá, é tudo tão lindo que a subida não se sente, não vi, corri ouvindo Golden Slumbers, caiu bem , era o meu sonho dourado e eu alí podendo olhar aquele mar bem calma, sem estar dentro do carro. Até que chorando cheguei a São Conrado e nem vi o tunel de novo, lá na frente estava a Niemeyer que me assustava, 2k de subida, Nem me lembro o que tocava no ipod, meu coração disparou na hora que pisei naquela Avenida, alguém me reconheceu pela camiseta,era a Adriana, resolvi subir com ela, conversando, social a pé na Niemeyer, só mesmo o Rio pode proporcionar esta social. Me despedi, queria melhorar o tempo, desci com tudo, sei que estava errada, mas desci, queria chegar ao Leblon, relembrar minha vida nos 3 bairros que percorri nesses 50 anos, Olhei meu tempo, pace 5,48, perfeito, estava ótima, mas faltava muito.Vi Elisa e Dra Liz, amizades que fiz na corrida, força, nos desejamos, segui. Cheguei a Ipanema, de longe vi minhas filhas e marido me esperando passar, que felicidade, nunca tinha experimentado essa força durante corridas, passei por eles me aplaudindo e o orgulho (bom) cresceu ao som de Astor Piazzolla em Adios Noninos, deu um nó na garganta pensei na minha vida , de como é possível conquistar a qualquer tempo, de tanta gente juntas alí cada um com seu objetivo para chegar no mesmo lugar, foi quando cheguei a Copacabana, onde tudo começou, nasci alí, só saí para casar, lembrei dos meu pai atleta tardio, que me deixou esse exemplo, e as pernas gritaram, músculos de 50 anos começaram a dar lugar a dor, nem reparei mais o que tocava, comecei a entrar em desespero, não podia parar, eu queria completar correndo, até que alguém me deu gelo, um Senhor e eu gritei " Eu estou chegando" e lembrei que sou um ser inteligente e que dentro do que me preparei não era hora de desespero, faltavam poucos quilômetros e tocou "Imagine" e eu lembrei que quando comecei tudo isso eu só queria sonhar, eu não queria envelhecer prostada, mal humorada, gritei de novo, aprovação total, todos gritaram também, tunel de novo, Aterro chegou, eu estava perto de tanta coisa que o nó na garganta voltou, falta de ar, eu não quero morrer, para de chorar, eu completei, terminei, venci, e passei pelo chegada juntinho com o terceiro lugar da Maratona, levantei os braços agradecendo como se toda aquela festa fosse para mim e ra, naquele momento eu quis que fosse, afinal, era o meu Projeto 50 anos, um projeto de inicio de vida, nasci com ele, contamino pessoas, faço elas sentirem vontade de começar .
Por tanto e todos que a corrida me proporcionou vou continuar dando o primeiro passo e com o pé direito ao meu Projeto 50 que vai em frente agora rumo a Maratona. Eu chego lá.

domingo, 4 de julho de 2010

Meia Maratona do Rio. Está virando realidade.


Estou na reta final do meu desafio maior, o primeiro e com certeza, por isso, o mais importante de todos que ainda estão por vir. Estou tensa, com um pouco de medo, medo não sei de que, sei que estou preparada, sem muita pretensão, não busco tempo , busco resistência, busco perseverança para completar correndo. Os treinos físicos estão em dia. Treino velocidade, ladeira, volume, mas fico pensando o que mais seria necessário para uma mulher que resolveu fazer algo por ela mesma e entendeu que se desafiar era o melhor caminho? Talvez entender de verdade que posso fazer qualquer coisa que determinar para minha vida. Tenho medo de fracassar, aprendi que na vida tudo pode acontecer, sei que não faz mal, mas não quero parar. Preciso de um mantra competente, isso sim.
Vou ter platéia, o que nunca tive em toda essa minha curta historia nas corridas, vou ter platéia de responsabilidade, marido, filhas, patrocinadora e amigos, gente que vai ficar apreensiva esperando eu passar, eu vou passar, isso eu garanto, só não sei a hora. Falando sério, pretendo fazer em 2hs e10m os 21km, sei que ´muito, mas é o que pretendo, é o resultado dos meus treinos, 8 meses depois, isso me parece um record mundial, se eu conseguir este tempo, serei uma recordista , uma vencedora, uma mulher que resolveu desafiar seus musculos que nem sabiam mais que eram músculos , resolveu desafiar seu coração a viver muito melhor, resolveu se disciplina no tempo da indisciplina permitida, serei outra mulher, aquela que eu estou moldando há 8 meses, com a ajuda de tantas pessoas que estarão comigo na Meia Maratona.
Estou nervosa a cada dia que passa, já corri 10 milhas duas vezes, subi a Perimetral depois de 12k corridos e venci, mas a Niemeyer me assusta, apesar de todo aquele mar, por isso vai me deixar emocionada, parece longe, do Pepe ao Aterro, correndo sem parar, tentando passar o tempo nos lugares lindos da minha cidade que nem reparo, vou continuar correndo e olhando, pensando nessa conquista solitária e ao mesmo tempo ao contrario disso. Com tanta gente aplaudindo e fazendo o mesmo, todos em busca do mesmo objetivo, pessoas de todos os lugares correndo na mesma direção, uns muito rápidos, outros mais lentos, mas para chegar no mesmo lugar, a felicidade da conquista, vencer o desafio, realizar, cruzar a linha de chegada e sorrir até chorar de alegria e satisfação, pronta para o próximo passo....
Estou tensa, mas encontrei meu mantra eficiente, Eu vou conseguir, como sempre.
Até lá e torçam por mim.

domingo, 27 de junho de 2010

O mundo é MEU

Como é bom ter 50 anos do jeito que quero ter 50 anos. Sempre fui assim, meio metida a aparecer, nunca confessei isso, mas agora posso fazer.Nem sei se sou, mas sei que me sinto, e esse sentimento faz com que eu me respeite mais e me respeitando mais sou respeitada, sinto nas pessoas cuidado, atenção e uma vontade de ouvir o que eu tenho a dizer.
Optar por isso, assumir isso é doloroso no início, difícil, mas prazeroso no final, é o que queremos.
Os desafios tão próprios dos jovens, cabem em mim na medida e me fazem jovem como sempre, posso ser apaixonada aos 50 como na adolescencia, posso rir como sempre, posso dançar, posso chorar no filme triste, posso falar sozinha na rua ( uma delícia), posso correr, posso sonhar e dentro disso, posso e consigo cumprir metas, não como antes, agora, posso ter tudo isso de antes, com a determinação e a vontade urgente de vencer, posso correr pelo tempo que ainda vem, sem deixar de olhar para "antes" mas não parando, não perdendo tempo e não perder esse mundo tão rico de surpresas que só pude prestar atenção aos 50. Posso criar o Projeto 50, me desafiando a correr vencer todas as minhas limitações, do meu corpo, do meu organismo e conseguir, oi pelo menos sonhar que vou concretizar esse projeto. Correr 21km para a felicidade de conseguir completar e vencer um desafio. Ainda bem que tempo tive para saber que esse mundo é MEU!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Menos Pausa....


Recebi um email minha prima Mag falando sobre meu blog e como ela tinha se identificado com o post sobre o medo e a vontade de vencer desafios, ela dizia que nesta nossa idade, tudo mudava em função principalmente da Menopausa, parei prá pensar naquilo e resolvi desenvolver, afinal, eu estou nela,
O termo menopausa vem do grego mēn (mês) e paûsis (interrupção, pausa) - numa clara referência à interrupção do ciclo menstrual. Deixamos de produzir hormonios e nosso organismo, antes de se adaptar, faz uma reviravolta em nosso corpo, nos apresenta calores, mau humor, calores, falta de libido e mais calores, parece que do pescoço prá cima vivemos em uma caldeira, o risco de osteoporose aumenta, a insonia chega, calores persistem...não queridos gregos, não é só uma pausa na menstruação, é muito mais, é o risco , é o medo é a vida te dizendo que voce está envelhecendo, é a hora da tal " metade da vida", quem disse que vou viver 100 anos? é a hora do malfadado "senhora", é a hora que muitas mulheres se entregam e simplesmente aceitam a osteoporose, o reumatismo, o sedentarismo.
Mas estamos no século 21, tivemos acesso as descobertas , sabemos que podemos fazer nosso corpo mudar de atitude, que mesmo sem menstruar, podemos fazer o que temos de melhor se esparramar em nós. O exercício físico nos proporciona isto. Eu, consigo me manter com a corrida. Ela me faz não deixar esse estado interferir na minha qualidade de vida.
Os poucos neuronios capazes de produzir a Serotonina trabalham e ela trabalha a nosso favor, no nosso sono, apetite, afasta a depressão , a ansiedade e a Endorfina, que merece ser colocada aqui a sua definição "as endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a beta-endorfinaa mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos. A endorfina é produzida em resposta à atividade física, visando relaxar e dar prazer, despertando uma sensação de euforia e bem-estar."
E vou te dizer, vicia, porém, na minha opinião é o único vício que vale a pena adquirir. Não só pelo bem estar que esses hormonios proporcionam, mas pelo bem que faz ao nosso corpo e mente, nos torna mais seguras em relação ao nosso corpo, a pele melhora, o humor também, tudo fica muito bom, voce esquece a tal "metade da vida e segue feliz , construindo, se desafiando, conseguindo se movimentar, por isso eu me defino, Estou na MENOS PAUSA e mais movimento.
Estou feliz!


domingo, 6 de junho de 2010

Sendo Deus meu maior desafio 2... Para eu entender.

Comecei a escrever este título, no meu longão da semana passada, corri a Orla Leblon/Copacabana e voltei, queria falar do que me impressionou a vida toda e que agora posso reparar e imaginar: a natureza, ou melhor a perfeição de tudo que vejo nas montanhas, no mar, na terra. Parece lugar comum, mas não, é constatação mesmo, é outra visão do mundo. Tá complicando, vou explicar: Quero dizer que hoje, no meu treino, como sempre a corrida me proporcionando essa mexida no cérebro, percebi que meu maior desafio, DEUS, através dessa perfeição da natureza, me mostra que ELE existe, não sei como, mas me mostra no "shape das montanhas, na simetria das ondas, na queda de água no meio de uma Floresta, me mostra quantas voltas eu dei na vida (sempre necessárias) para chegar a esse novo olhar do mundo, que é Deus, que nesse meu maior desafio, me colocou em tantos desafios, principalmente o de conseguir parar de fumar primeiro, depois me exercitar até descobrir a corrida, partir para desafios aparentemente impossíveis, vencer um a um e nesse circulo chegar a lugares nunca antes percebidos, para neles perceber a existência, a criação ou simplesmente a presença de DEUS.
Sendo voce o meu maior desafio, Deus, estou notando o quanto voce é perfeito, me largou nesse turbilhão de desafios para que Voce passe a ser enfim o meu maior conforto.